Uma a cada dez operações de mercadinhos autônomos já ultrapassa R$ 100 mil de faturamento mensal no Brasil. Em dois anos, o setor saiu de uma faixa modesta para um cenário de alta performance, um salto que evidencia o amadurecimento do modelo e o ganho de eficiência operacional.
A conclusão é de uma pesquisa realizada pela AMLabs, empresa que desenvolve soluções para o modelo, também chamado de honest market (mercado de honestidade). A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira, 16, no AMLabs Summit 2025, em São Paulo.
Segundo o estudo, 85% dos mercadinhos projetam crescimento para este ano, mesmo com o aumento da concorrência. No total, 82% das empresas acreditam que o mercado continuará crescendo.
A pesquisa também destaca que o autoatendimento ainda está concentrado majoritariamente em condomínios residenciais, mas há espaços claros para expansão em ambientes corporativos, comerciais e públicos, o que abre novas oportunidades de negócio e diversificação.
Entre as maiores preocupações percebidas pelos donos de mercadinhos autônomos, estão os furtos de mercadoria (receio de 51% das empresas pesquisadas), levantar capital para abrir novos pontos de venda (39%) e atender às demandas e expectativas dos clientes (39%).
A mesma pesquisa mostra, no entanto, que a taxa de furtos em minimercados caiu para menos de 3%, graças à adoção de tecnologias de automação, monitoramento e Inteligência Artificial (IA).
Outras conclusões da pesquisa são de que, em média, os mercadinhos oferecem de 200 e 600 SKUs, e de que existe uma equalização do desempenho de franquias e operações próprias.