O Boletim Focus dessa semana traz nova queda marginal das expectativas para 2025, passando de 4,56% para 4,55%. Embora pequena, essa foi a sexta revisão baixista consecutiva. Há quatro semanas a expectativa era de que o indicador fecharia o ano em 4,80%. A mediana das expectativas ainda está acima do topo da meta de inflação, de 4,50%, mas já há quem prevê que o banco central conseguirá cumprir a meta esse ano. Não houve mudança nas expectativas para 2026, que permaneceram em 4,20%. Para 2027 houve queda de 3,82% para 3,80%.
Para a atividade não houve mudança para 2025 e 2026, com as expectativas se mantendo em 2,16% e 1,78%, respectivamente. Já para 2027 houve uma revisão altista, passando de 1,83% para 1,90%.
Não houve mudança nos três anos relevantes. As projeções foram mantidas em R$/US$ 5,41 (2025), R$/US$ 5,50 (2026) e R$/US$ 5,50 (2027). É a primeira semana de estabilidade após uma série de revisões baixistas no câmbio.
As expectativas para a Selic foram mantidas em 15,00% (2025), 12,25% (2026) e 10,50% (2027). Nesta semana o Copom realiza sua penúltima reunião de 2025. O mercado e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) esperam que o comitê mantenha a taxa em 15% tanto nessa quanto na reunião de dezembro, deixando o início do ciclo de cortes para o primeiro trimestre de 2026.
As medianas permaneceram em –0,50% do PIB (2025), –0,60% (2026) e –0,40% (2027). Sem novidades relevantes na margem, o foco segue na execução orçamentária e na qualidade do ajuste.
Fonte : portaldocomercio.org.br
