Espera-se que o IPCA feche em 4,80% ante 4,81% na semana passada. Para 2026 e 2027 mantiveram-se as expectativas em 4,28% e 3,70%, respectivamente. contribuíram para a continuação do processo de baixa da inflação a desvalorização do dólar, o desaquecimento da economia e a última divulgação do IPCA-15.
As projeções para a atividade brasileira não foram alteradas. Espera-se que o PIB cresça 2,16% em 2025, 1,80% em 2026 e 1,90% em 2027. O mercado segue enxergando crescimento moderado, compatível com condições financeiras restritivas e normalização do impulso vindo de serviços. O Banco Central em seu último Relatório Trimestral de Política Monetária divulgou que espera um crescimento menor no próximo ano, de 1,5%.
Houve nova valorização do real nas medianas do câmbio: de R$/US$ 5,48 para R$/US$ 5,45 (2025) e de R$/US$ 5,58 para R$/US$ 5,53 (2026). Em 2027 permaneceu em R$/US$ 5,56. Seguindo a tendência vista durante o ano. Esse movimento de enfraquecimento do dólar não se restringe ao real. A maioria das moedas se fortaleceram frente á moeda americana em 2025
As expectativas para a Selic foram mantidas em 15,00% (2025), 12,20% (2026) e 10,50% (2027). A sinalização predominante continua sendo de política monetária contracionista por período prolongado, condicionada à reancoragem das expectativas e à evolução dos núcleos. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mantém sua visão de que a taxa permanecerá no patamar atual até o primeiro trimestre de 2026.
O déficit primário projetado para 2025 melhorou marginalmente, de –0,51% para –0,50% do PIB. 2026 e 2027 permaneceram em –0,60% e –0,40%, respectivamente. O ajuste sugere leve ganho de confiança na execução de curto prazo, sem alteração relevante no quadro estrutural
Fonte : portaldocomercio.org.br