Com milhares de vagas em aberto e alta rotatividade, o varejo brasileiro tem buscado novas formas de atrair e reter talentos. A escassez de mão de obra não apenas pressiona a operação, mas também está impulsionando um movimento transformador: a inclusão de imigrantes, refugiados e trabalhadores horistas como parte estratégica da força de trabalho.
Exemplo disso é o Grupo Pereira, que hoje emprega mais de 1,4 mil estrangeiros, sendo a maioria refugiados venezuelanos. Além de preencher lacunas críticas em setores como reposição, padaria e açougue, a iniciativa amplia a diversidade, fortalece a cultura organizacional e gera valor de imagem, mostrando o varejo como espaço de acolhimento e dignidade.
Paralelamente, o modelo horista vem ganhando espaço. Só em São Paulo, são 34,5 mil vagas disponíveis no setor supermercadista. A contratação por hora atrai jovens, estudantes e pessoas em transição de carreira, oferecendo flexibilidade enquanto dá mais fôlego às equipes fixas.
Por que você deve ficar de olho?
O varejo está se tornando um dos setores mais inclusivos da economia, ao unir soluções para suprir mão de obra com impacto social real. Essa tendência pode redefinir o papel dos supermercados: além de pontos de consumo, locais de oportunidade, diversidade e integração social.
Fonte : BlueTimes